Representante brasileiro da empresa Davati Medical Supply, Cristiano Alberto Carvalho, na CPI da Covid, 15Pedro França/Agência Senado

O representante comercial da empresa Davati Medical Supply no Brasil, Cristiano Carvalho, afirmou na CPI da Covid, nesta quinta-feira, 15, que não tem conhecimento de como a empresa conseguiria acesso às doses da vacina da AstraZeneca que a própria oferecia para o ministério da Saúde. 
A afirmativa foi feita após questionamento do senador e relator da comissão Renan Calheiros (MDB-AL), que reforçou dizendo que o objetivo da Comissão não é o de investigar a relação da Davati com a AstraZeneca. Confira o momento:
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"Eu acredito que estou nesse turbilhão por causa de colocações mal feitas pelo Dominguetti na comissão há 15 dias. E há 15 dias a própria Davati não consegue, ou não quer, dar essas explicações", disse o depoente. 
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"Qualquer coisa que eu for falar em nome da Davati e seus fornecedores eu vou estar faltando com a verdade com os senhores porque eu não tenho acesso a essa informação", concluiu Carvalho.
O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (REDE-AP), perguntou se caberia ao Reverendo Amilton Gomes levar o policial militar Luiz Paulo Dominguetti para intermediar as negociações entre a Davati e o Ministério da Saúde. Carvalho entrou em defesa de Dominguetti e afirmou que o policial é uma pessoa simples e "incapaz" de negociar com os altos escalões de pastas da República.
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"Pelo pouco que eu conheço o Dominguetti, ele é uma pessoa do bem e muito simples. Eu acredito que só possa ter sido através do Reverendo Amilton. Não consigo acreditar que um cabo da PM de Minas Gerais buscando ganhar algum dinheiro e a sobrevivência da sua família tenha chegado a tão altos escalões da República", disse o representante da Davati.
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