Cerca de 75% afirmaram não ter preferências por nenhum imunizanteDivulgação
A pesquisa da CNI e do Instituto FSB mostra que, apesar de 23% declararem ter uma "vacina de preferência", 90% afirmam que não deixariam de se vacinar se o imunizante apresentado não for o preferido. Uma parcela de 9%, no entanto, afirmou que deixaria de se vacinar; 1% não respondeu ou não sabe.
Apesar de cerca de um décimo da população adulta apresentar restrições, o resultado da pesquisa foi avaliado positivamente pela CNI. "O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade", disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "Sabemos que a vacinação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais empregos, mais renda e mais qualidade de vida para a população."
Entre os brasileiros, a percepção predominante é de que o processo de vacinação no país segue "um pouco lento" ou "muito lento". O porcentual que avalia assim os esforços dos governos é de 62%. Em um levantamento anterior, de abril, era de 83%. Na prática, a percepção melhorou um pouco com o avanço mais recente da vacinação.
Conforme o levantamento, 68% das pessoas acreditam que o ritmo de vacinação, comparado a um mês antes, "aumentou muito" ou "aumentou um pouco". Outros 20% disseram que "ficou igual" e 10% afirmaram que "diminuiu um pouco" ou "diminuiu muito".
Saída para bares e shoppings
Com o avanço da vacinação contra covid-19, os brasileiros estão se sentido mais seguros para frequentar estabelecimentos comerciais. A pesquisa mostra que 29% da população adulta sentia em julho medo "nenhum" de ir a bares e restaurantes. Em abril, o porcentual era de 21%. No caso de shoppings, 37% citavam medo "nenhum" em julho, contra 24% em abril.
Os dados mostram que 32% dos brasileiros adultos disseram em julho ter medo "nenhum" de frequentar o comércio de rua, contra 24% em abril. No caso das academias, o porcentual de julho foi de 38%, ante 26% em abril. Os supermercados são o ambiente mais amigável: 41% citaram medo "nenhum" em julho, ante 28% em abril
Efeitos na economia
A pesquisa da CNI e do Instituto FSB mostrou ainda que, em julho, 87% dos brasileiros consideravam o efeito da pandemia sobre a economia "muito grande" ou "grande". Em abril, o porcentual era de 90%. Apenas 2% dos brasileiros adultos consideram que a pandemia tem "nenhum" efeito sobre a economia.
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