O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Brasília - Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a atacar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, utilizando um episódio ocorrido há cerca de cinco anos, em 2016, quando o ministro concedeu perdão a José Dirceu (PT) no caso do mensalão, o ministro do TSE foi às redes esclarecer que o indulto concedido ao petista é de responsabilidade do presidente da República, à época, Dilma Rousseff. "O Judiciário apenas aplica o decreto presidencial", disse. "Nas execuções penais do mensalão, deferi o benefício a todos que se adequaram aos requisitos", argumentou Barroso no Twitter.
A briga de Barroso com Bolsonaro tem crescido ao longo das últimas semanas, desde que o chefe do Executivo começou a colocar em xeque a segurança das urnas eletrônicas. Nesta manhã, como uma mensagem de "bom dia", Bolsonaro compartilhou uma notícia de 2016 sobre o perdão de pena concedido por Barroso a Dirceu no caso do mensalão. Na publicação nas redes, o presidente citou um versículo da Bíblia que diz: "Conhecereis a verdade, e a verdade os libertará".
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A apoiadores, Bolsonaro tem alegado que Barroso estaria trabalhando junto com o PT para colocar seu adversário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de volta no comando do Planalto através de fraude. Desde então, Bolsonaro tem defendido o voto impresso e uma contagem pública dos votos.