Tenente-coronel Helcio Bruno de Almeida, presidente do Instituto Força Brasil, é ouvido nesta terça-feira, 10, na CPI da CovidJefferson Rudy/Agência Senado
“No encontro, o reverendo Amilton informou que uma empresa de nome Davati pretendia oferecer uma grande oferta de vacinas ao Ministério da Saúde, mas que precisavam esclarecer a forma como poderiam disponibilizar as vacinas, pois embora não fossem representantes diretos do laboratório produtor das vacinas, eles teriam uma alocação de doses”, disse o depoente. Confira abaixo:
Coronel Helcio Bruno afirma que só conheceu reverendo Amilton quando este o procurou para negociação das vacinas pela Davati.
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Segundo Helcio, o reverendo pediu para que o IFB compartilhasse sua agenda na pasta - em referência à reunião previamente marcada pelo instituto no dia 12 - para que os representantes da Davati pudessem explicar as condições de oferta de doses. Helcio, por sua vez, afirmou que concordou com o compartilhamento, pois entendeu a oportunidade como uma forma de garantir agilidade na inclusão da rede privada na vacinação.
“Uma vez que o compartilhamento da reunião pré-agendada poderia acelerar a vacinação privada, e considerando que, até então não havia qualquer elemento em desfavor da Davati, que certamente seria investigada profundamente pelo Ministério da Saúde antes de qualquer negociação, não se enxergou nenhum possível prejuízo no compartilhamento da agenda do IFB”, explicou.
Desde a reunião, Helcio afirmou nunca mais ter visto ou encontrado os representantes da Davati Cristiano Carvalho e Luiz Paulo Dominguetti. No entanto, momentos depois, o relator questionou o depoente acerca da foto de um almoço que teria acontecido após a reunião do dia 12. Dentre os presentes na foto, estão o policial militar Luiz Paulo Dominguetti e o reverendo Amilton Gomes de Paula.
Coronel Helcio Bruno nega encontro com Dominguette, após ser exibida uma prova do encontro, responde: 'Foi um almoço'.
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Senador Renan Calheiros diz que Instituto Força Brasil tem ligação direta com a disseminação de fake news e apoio as redes que atuaram na pandemia contra medidas de proteção contra o coronavírus.
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