O PDT anunciou nas redes sociais que entrou com mais uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta quarta-feira (10), pedindo a interdição do presidente da República, Jair Bolsonaro.
A representação, assinada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e por Ciro Gomes, candidato à presidência da República pelo partido nas últimas eleições, cita "acenos de Bolsonaro" ao autoritarismo. Vale ressaltar que, nesta mesma quarta-feira, o presidente convidou líderes dos poderes para verem a um desfile militar em Brasília.
O ato foi visto por parlamentares como um ataque à democracia, já que, hoje, também, a Câmara dos Deputados deve colocar em pauta a PEC do Voto Impresso - bandeira política de Bolsonaro, que, nas últimas semanas, tem intensificado os ataques ao atual processo eleitoral brasileiro, baseado em urnas eletrônicas. Ou seja, deputados e senadores de oposição veem no desfile uma tentativa de intimidação por parte do presidente da República.
"Diante dos novos acenos de Bolsonaro ao autoritarismo, o PDT entrou com mais uma ação na PGR, representada por @Cirogomes e @CarlosLupiPDT, pedindo a interdição do presidente. Não aceitaremos qualquer ameaça a democracia!", disse o partido brevemente em suas redes sociais.
Publicidade
Diante dos novos acenos de Bolsonaro ao autoritarismo, o PDT entrou com mais uma ação na PGR, representada por @Cirogomes e @CarlosLupiPDT, pedindo a interdição do presidente. Não aceitaremos qualquer ameaça a democracia!
Apesar da representação do PDT, vale lembrar que, na semana passada, em meio à escalada de tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e a cúpula do Poder Judiciário, o procurador-geral da República Augusto Aras teria sinalizado a interlocutores que não vê cometimento de crimes por parte do presidente e que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não tomará nenhuma iniciativa para conter Bolsonaro em seus ataques.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.