Ministério da Saúde durante entrevista coletiva para anúncio da nova entrega de vacinasDivulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 18, que a terceira dose da vacina será aplicada, primeiramente, nos grupos prioritários, em idosos e profissionais da saúde. No entanto, ele não informou quando esse público receberá a dose de reforço, mas afirmou que estudos científicos são necessários.
“Planejamos, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacinação. Isso vale para todos os imunizantes", disse o ministro.
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Queiroga declarou também que a Saúde encomendou um estudo para analisar a aplicação da terceira dose da vacina CoronaVac. Segundo ele, já há dados disponíveis sobre o reforço dos outros imunizantes.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou um ofício ao laboratório Pfizer pedindo informações sobre estudos de terceira dose de sua vacina. O órgão quer dados sobre a condução desses estudos e os resultados obtidos até agora.

O US Food and Drug Administration (FDA), principal órgão de vigilância sanitária dos Estados Unidos, alterou as autorizações de uso emergencial das vacinas Pfizer e Moderna para permitir a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes.
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O secretário executivo, Rodrigo Cruz, afirmou que o ministério está simulando um cenário de aplicação de terceira dose da vacina contra a covid-19 para analisar o impacto da imunização "no avanço da vacinação de todo resto da população adulta que ainda falta ser vacinada".
O ministro também reafirmou que a pasta estuda alterar, a partir de setembro, o intervalo da aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer contra a covid-19. Em vez dos atuais três meses, o imunizante seria aplicado novamente no intervalo de 21 dias, para avançar no término do esquema vacinal.
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O intervalo entre a primeira e a segunda dose que hoje está em vigor foi definido por decisão do Ministério da Saúde, após discussão com a Pfizer, para ampliar a quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose. Queiroga disse, porém, que o atual contexto da doença no País, com diminuição no número de mortes, permite essa alteração. "Nós consideramos, agora em setembro, colocar o prazo de 21 dias para avançar na segunda dose", disse o ministro.
*Com informações do Estadão Conteúdo