Servidores da estatal paralisaram os serviços na quarta-feira, 18, em protesto a privatização da empresa de telégrafos Reprodução Internet

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou, nesta quinta-feira, 19, que pelo menos 70% dos funcionários dos Correios mantenham as atividades da empresa em todas as unidades. A decisão do ministro Agra Belmonte acontece um dia após a deflagração da greve dos funcionários da estatal.

A paralisação começou na quarta-feira, 18, após assembleia de sindicatos que protestam contra a privatização dos Correios. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora está em tramitação no Senado. A proposta é uma das principais agendas do Ministério da Economia.
Por decisão do magistrado, os funcionários não podem impedir o trânsito de cargas, pessoas ou bens. Em caso de descumprimento, as entidades sindicais deverão pagar multa diária de R$ 100 mil.

Os sindicatos envolvidos com o movimento solicitaram o funcionamento de apenas 10% dos Correios durante a greve. No entanto, o TST entendeu ser necessário a manutenção dos trabalhadores para atender as demandas de entrega de encomendas e telégrafos em todo o país.
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