Ato contra o presidente Bolsonaro no centro do Rio,. A concentração do protesto começou às 10h da manhã no Monumento a Zumbi, na Av. Presidente Vargas, de onde seguiu até a igreja da Candelária..Daniel Castelo Branco

Manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) são aguardadas nas ruas de várias partes do Brasil neste domingo, 12. Promovidos pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e pelo VPR (Vem Pra Rua), os atos prometem ter uma ampla adesão de partidos e pessoas que se identificam ideologicamente com concordância de centro-esquerda e centro-direita.

Marcados para acontecer em 19 capitais do país ao longo do dia, os protestos não terão o apoio PT e outras legendas de esquerda. Sem 'proximidade' com os organizadores do ato deste domingo, a direção do Partido dos Trabalhadores deve realizar uma manifestação contra Bolsonaro no dia 2 de outubro.
Considerados rivais políticos, o movimento Vem Pra Rua e o MBL estão trabalhando juntos na convocação para os atos. Nomes como o dos ex-ministros Ciro Gomes e Luiz Henrique Mandetta devem marcar presença na manifestação prevista para este domingo na avenida Paulista, em São Paulo.

O ato devem contar também com a presença de nomes da política, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tabata Amaral (sem partido), e ainda João Amoedo, que foi candidato a presidência pelo partido Novo em 2018.
Carlos Lupi, presidente do Partido Democrático Trabalhista (PDT), confirmou a presença da legenda nos protestos. Em mensagem pelo Twitter na sexta-feira, ele convocou os manifestantes para ir às ruas.

"Petistas, Ciristas e Brizolistas, atenção! Todos nós que lutamos pela democracia do nosso país devemos comparecer às manifestações do dia 12/9. Vamos lutar pelo futuro do Brasil sem o caos desse governo obscuro!".