Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga Reprodução Twitter

Brasília - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, celeberou nesta quarta-feira (15) a logística de distribuição do governo federal e disse que há "excesso de vacinas" no país. A fala foi dita durante passagem do ministro por São Paulo para receber um novo lote de vacinas da Pfizer que serão enviadas aos estados.
Queiroga esteve no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã desta quarta para um evento da entrega de novo lote de vacinas da Pfizer. "Há excesso de vacina na realidade. O Brasil já distribuiu 260 milhões de doses de vacinas, 210 milhões já foram aplicadas, hoje nós já temos doses pra vacinar todos os brasileiros acima de 18 anos com a primeira dose", disse Queiroga.
Entretanto, Queiroga não explicou porque há unidades da federação sem doses disponíveis para seguir o calendário vacinal. O governo de São Paulo, por exemplo, entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) pela falta de vacina. Outros estados como Bahia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Santa Catarina relataram ausência de imunizantes.
Além disso, o ministro também negou que haja problema de entrega da AstraZeneca, mesmo com a suspensão de vacinação com o imunizantes em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro."Precisa acabar com essas narrativas de falta de vacina. Isso não é procedente, o Brasil vai muito bem. O Brasil já é dos países que mais vacina no mundo", continuou.
"Não tem problema de AstraZeneca nenhum. Eventualmente, pode haver algum retardo", completou o ministro da Saúde.
O ministro da saúde culpa os estados de usarem vacinas que seriam destinadas para aplicação da segunda dose para acelerar o calendário. 
"As recomendações técnicas (do Programa Nacional de Imunizações) devem ser seguidas por todos os entes federados. Se todos trabalharmos juntos, pararmos com essa torre de babel vacinal, nos livramos mais rápido dessa pandemia", disse ele.