Vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP)Roque de Sá/Agência Senado
Senador Randolfe diz que o relatório da CPI Covid pode não ser entregue no prazo por conta da quantidade de depoimentos que ainda precisam ser ouvidos.
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Ele afirmou que há 30 e 40 requerimentos pendentes, que já foram aprovados para a convocação. Randolfe ressaltou que não serão ouvidas todas essas pessoas, mesmo que a comissão fosse até novembro. “Temos que escolher, nessas duas semanas, quais desses requerimentos e convocações nós vamos pautar”, disse ele.
"Nós aceitamos a participação da sociedade, das redes sociais. Eles colaboraram sempre nas checagens, nas informações, na edição de vídeos, na sugestão para perguntas, indagações, até mesmo nas críticas que democraticamente as recebemos muito bem e aproveitamos as oportunidades delas para exatamente corrigirmos rumos do andamento dos trabalhos da própria Comissão Parlamentar de Inquérito", reconheceu.
O vice-presidente da CPI comentou sobre o cronograma de depoimentos previstos para a semana que vem. Na terça-feira, 21, está agendada a ida de Wagner do Rosário, controlador-geral da União (CGU) e na quarta-feira, 22, a comissão deverá ouvir o diretor da Prevent Senior, Pedro Batista. Randolfe reforçou ainda que é de extrema importância o depoimento de Danilo Trento, diretor da Precisa Medicamentos, que ainda não tem data marcada.
“Eu advogo que nós temos que ouvir seu Danilo Trento. Para mim, para a fase final, é o depoimento mais importante”, disse ele.
Depoimento remarcadoSenador Randolfe diz que depoimento de Danilo Trento é um dos mais importantes e que defenda que ele deponha.
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"Pedro Benedito Batista Júnior procurou ontem [quarta, dia 15] o Supremo Tribunal Federal para utilizar o direito constitucional ao silêncio para não se autoincriminar e teve concedida uma liminar pelo Supremo, da lavra do ministro Ricardo Lewandowski. E o que acontece nesta manhã? Ele informa o não comparecimento. Omitiu essa informação do próprio Supremo Tribunal Federal no dia de ontem. Está caracterizado que foi uma ação protelatória", ponderou Randolfe.
"Utilizaram um hospital e um plano de saúde como campo de teste de estratégias estapafúrdias, enlouquecidas, que não tinham nenhum respaldo científico e tinham a conexão direta com o gabinete da Presidência da República, sob o ponto de vista de divulgação desses dados falsos para validar teorias, para insistir na cabeça das pessoas de que era possível fazer um tratamento preventivo precoce", disse.
O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), submeteu à aprovação um requerimento de pedido de informações ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo sobre as denúncias de ameaças feitas aos profissionais. Já os senadores Randolfe Rodrigues e Humberto Costa sugeriram a possibilidade de ouvir os médicos denunciantes, nem que seja em reunião reservada.
"Se o entendimento da CPI é de que deve trazer médicos aqui, eu acho que também pode se fazer o pedido, o convite e tal. O fato é que há muitas denúncias de perseguição também (eu até compreendo), mas, se for o entendimento da CPI que é bom que venham também os médicos, a gente pode chamar ou pra uma audiência mais reservada ou pra uma audiência inteiramente pública, pra que eles possam também confirmar, pelo testemunho, o que já está aqui escrito com as provas", disse Humberto.
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