Salvador - O braço direito da família Bolsonaro, Fabrício Queiroz, ganhou uma festa surpresa de aniversário neste sábado (9), informa a colunista Juliana Dal Piva. No evento em comemoração dos seus 56 anos, entre os cerca de 40 convidados, estava a mãe do miliciano Adriano Nóbrega, ex-líder do Escritório do Crime, morto em fevereiro de 2020 na Bahia, Raimunda Veras Magalhães.
A denúncia contra o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, que também inclui a mãe do miliciano, segue parada no Ministério Público do Rio de Janeiro. Queiroz é acusado de ser o operador de um esquema de peculato que dividia o salário dos assessores de gabinete do filho do presidente da República. Além disso, Queiroz responde por lavagem de dinheiro.
Segundo Dal Piva, o MP-RJ deve apresentar um novo pedido de quebra de sigilo bancária a fiscal de Queiroz, Flávio e outros investigados para prosseguir com outra denúncia. O caso está suspenso desde junho, quando o ministro João Otávio de Noronha, relator do caso no STJ, suspendeu a tramitação da denúncia contra o filho mais velho do presidente.
Na acusação, Flávio teria desviado R$ 6 milhões dos cofres públicos, dos quais pelo menos R$ 2 milhões passaram pela conta de Queiroz. Raimunda estava inclusiva no rol de ex-funcionários que repassavam o salário. Além disso, ela foi apontada como funcionária fantasma.
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