Renan Calheiros (MDB-AL))Divulgação/Agência Senado/Jefferson Rudy
Além do chefe do Executivo, devem ser indiciados Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro , ao menos três atuais ministros do governo, entre eles Marcelo Queiroga (Saúde), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência); e o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
Segundo a publicação, os nomes podem mudar até 19 de outubro, quando Calheiros prometeu apresentar o relatório final ao público . Uma versão preliminar do documento deve ser entregue até a próxima sexta-feira (15) aos senadores do grupo majoritário da Comissão, conhecido como G7 .
Indiciamento de Bolsonaro
Do Código Penal:
— Infração de medida sanitária preventiva;
— Charlatanismo;
— Incitação ao crime;
— Falsificação de documento particular;
— Emprego irregular de verbas públicas;
— Prevaricação.
Crimes de responsabilidade
— Incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo.
— Genocídio de indígenas (Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956);
— Crime contra a humanidade (do Tratado de Roma, Decreto nº4.388, de 2002).
Carlos e Eduardo Bolsonaro devem ser acusados por incitação ao crime, e Flávio deve ser indiciado por advocacia administrativa, incitação ao crime e improbidade administrativa.
Jair Bolsonaro - presidente da República
Eduardo Pazuello - ex-ministro da Saúde
Marcelo Queiroga - atual ministro da Saúde
Onyx Lorenzoni - ministro do Trabalho e Previdência
Ernesto Araújo - ex-ministro das Relações Exteriores
Osmar Terra - deputado federal e ex-ministro da Cidadania
Fabio Wajngarten - ex-secretário de Comunicação da Presidência
Wagner Rosário - ministro-chefe da CGU
Flávio Bolsonaro - senador e filho do presidente
Carlos Bolsonaro - vereador do Rio e filho do presidente
Eduardo Bolsonaro - deputado federal e filho do presidente
Bia Kicis - deputada federal
Carla Zambelli - deputada federal
Robson Santos da Silva - secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde
Marcelo Augusto Xavier da Silva - delegado federal e presidente da Funai
Antônio Elcio Franco Filho - ex-secretário executivo do Ministério da Saúde
Mayra Pinheiro - secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde
Roberto Ferreira Dias - ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde
Cristiano Carvalho - representante da empresa Davatti Medical Supply no Brasil
Luiz Paulo Dominguetti Pereira - cabo da Polícia Militar
Rafael Francisco Carmo Alves - vendedor autônomo ligado à Davati Medical Supply
José Odilon Torres da Silveira Júnior - coronel
Marcelo Blanco - ex-assessor do departamento de Logística do Ministério da Saúde
Emanuela Medrades - funcionária da Precisa Medicamos
Túlio Silveira - advogado da Precisa Medicamentos
Airton Soligo - ex-assessor especial de Eduardo Pazuello
Francisco Maximiano - dono da Precisa Medicamentos
Danilo Trento - empresário
Marcos Tolentino da Silva - empresário e suposto sócio oculto do Fib Bank
Ricardo Barros - líder do governo na Câmara
Nise Yamaguchi - médica
Arthur Weintraub - ex-assessor especial da Presidência
Carlos Wizard - empresário
Paolo Zanotto - virologista
Luciano Dias - tenente-médico da Marinha
Allan dos Santos - blogueiro e dono do site Terça Livre
Paulo Oliveira - do site Crítica Nacional
Carlos Adriano Ferraz - professor
Roberto Goidanich - ex-presidente da Fundação Alexandre Gusmão
Luciano Hang - empresário
Otávio Fakhoury - empresário
Empresa Precisa Medicamentos
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