Presidente da República Jair Messias BolsonaroDivulgação

Presa por ter xingado o presidente Jair Bolsonaro (PL) , a fisioterapeuta Camila Santos Leitão, de 41 anos, disse que o momento foi um "ato de impulso". O caso aconteceu no último sábado, 27, na cidade de Resende, no Rio de Janeiro.
Camila chamou Bolsonaro de "filho da puta" às margens da Rodovia Presidente Dutra, quando Bolsonaro chegava à formatura de cadetes na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). Na ocasião, ela estava no banco do carona de um carro e seguia para o município de Aparecida, em São Paulo, mas, ao colocar o corpo para fora do veículo para xingar o presidente, acabou detida.

Depois disso, por determinação de Bolsonaro, segundo a Folha de S. Paulo, a fisioterapeuta foi levada para a Delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda. Na unidade policial, ela teve que preencher um termo circunstanciado assumindo o compromisso de comparecer em juízo quando for intimada. Camila ainda vai responder por injúria, crime com pena prevista de um a seis meses de detenção.
De acordo com o Metrópoles, que teve acesso ao documento em que a mulher se justificou, ela disse que "proferiu as palavras sem qualquer ato de premeditação" e ficou "surpresa consigo mesma após gritar". Além disso, segundo a Folha, os advogados de Camila acrescentam que ela estava em um momento de "grave estresse em decorrência de engarrafamento" quando fez o xingamento e nega ter usado a expressão "noivinha de Aristides" , como tem circulado nas redes sociais.
Esse seria um apelido que o presidente recebeu durante seus anos no Exército. Aristides era um instrutor de judô que teria dado aulas a Bolsonaro quando ele frequentou a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).