Soldados das Forças Armadas da Ucrânia em concentração próximo à fronteira com a RússiaAFP
"Quando esta Organização foi criada, em 1945, confiou ao Conselho de Segurança a responsabilidade primária pela manutenção da paz e segurança internacionais. A tensão dentro e ao redor da Ucrânia está-se agravando diariamente – na verdade, a cada hora –, tornando esta citação habitual da Carta de extraordinária importância e relevância", disse.
"Todos sabemos como a situação tornou-se crítica. O Brasil vem acompanhando os últimos acontecimentos com extrema preocupação. Nas atuais circunstâncias, nós, neste Conselho, em representação da comunidade internacional, devemos reiterar os apelos à imediata desescalada e nosso firme compromisso de apoiar os esforços políticos e diplomáticos para criar as condições para uma solução pacífica para esta crise", completou.
A tensão entre ucranianos e russos não vem de hoje, e desde 2014 o conflito da fronteira entre Rússia e Ucrânia já deixou mais de 10 mil mortos.
Por sua vez, o governo russo, comandado por Vladimir Putin, negou a possibilidade de que haja ataque e acusa os EUA de tentarem "se meter" em uma possível guerra.
A fronteira entre as duas nações, no entanto, já acumula mais de 100 mil soldados russos, o que vem causando tensão ao redor do mundo. Recentemente Putin retirou uma parte de seus soldados da fronteira.
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