Barragem de Barão de CocaisReprodução

Corre na Justiça de Minas Gerais uma ação da Vale contra os moradores da comunidade de Socorro, em Barão de Cocais, por terem ido buscar seus pertences em suas casas. A área está interditada desde 2019 e é considerada de alto risco.
Em dezembro de 2021, a justiça já tinha proibido os moradores retornassem às residências por causa do alto risco da barragem. As pessoas que estão sendo processadas tiveram que deixar suas casas devido ao alto do risco de rompimento da barragem Sul Superior que no ano de 2019 entrou em nível 3 de emergência, que significa possibilidade iminente de rompimento. A barragem terá que ser descaracterizada até 2035. 
Uma audiência de conciliação foi marcada para esta quinta-feira, 24. A ideia é discutir a reparação e indenizações.
Atualmente as pessoas que foram desalojadas vivem em casas provisórias pagas pela mineradora.

Os moradores saíram de casa deixando para trás os pertences e animais de estimação. É isso que os motiva a enfrentar o risco e ir até as residências.

Em nota a Vale informou que "em razão de decretos municipais, o acesso à Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais, segue proibido desde 2019. Visando reforçar a medida já estipulada e garantir a segurança e a integridade da comunidade, a Vale ajuizou ação para que pessoas não ingressassem na área da ZAS. Isso porque, apesar da proibição, invasões ocorreram no local. As famílias poderão retornar para as casas de origem, se assim desejarem, após a conclusão da descaracterização da barragem Sul Superior".