Paulinho da Força participou de reunião com Gleisi Hoffman e Lula nesta terça-feiraRicardo Stuckert

Brasília - O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, informou que o partido irá apoiar Lula na corrida eleitoral deste ano, já no primeiro turno. A aliança foi divulgada nesta terça-feira, em São Paulo, após um almoço da liderança com o petista e com a líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no estado, Gleisi Hoffman.
A liderança da legenda publicou uma foto em seus perfis oficiais para oficializar o apoio e comentou sobre a reunião. "Deixaram claro a importância do apoio do Solidariedade e a construção de uma ampla aliança com outros partidos para as próximas eleições presidenciais", finalizou.
O acordo acontece em meio a polêmicas envolvendo o apoio de petistas ao nome de Paulinho da Força que foi vaiado na última semana, em um evento de centrais sindicais. Na ocasião, Lula e Geraldo Alckmin (PSB) discursaram para o público sobre a formação da chapa para o pleito. 
Insatisfeito com as vaias, Paulinho chegou a cancelar a reunião da Executiva do partido marcada para o dia 3 de maio, pois teria ficado "incomodado" com a situação, uma vez que ele é presidente de honra da Força Sindical. Antes da reunião desta terça, a liderança criticou alas do PT que "acreditam que a eleição já está ganha", comentou. Apesar disso, o apoio ao ex-presidente e pré-candidato foi selado.
"Hoje selamos nossos compromissos. Vamos fazer o evento da executiva nacional do Solidariedade no próximo dia 3, para definitivamente selar aliança do Solidariedade com Lula. E iremos ao lançamento da candidatura do Lula no dia 7", afirmou Paulinho à imprensa após o encontro.
Outras lideranças buscaram apoio
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI) também buscou apoio de Paulinho. Em áudio divulgado no dia 16, o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao líder do Solidariedade que ele seria mais bem tratado no "lado dos bons".
O dirigente partidário também se encontrou com o ex-senador Aécio Neves (PSDB) em uma tentativa de buscar apoio ao ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB), que se apresenta como uma terceira via. O almoço ganhou espaço para debate depois que Aécio foi cortado da foto do encontro. Mais tarde foi esclarecido que o tucano havia feito o pedido.