Brasília - A Polícia Federal confirmou na tarde desta sexta-feira, 17, que os que os restos mortais encontrados na Amazônia na última quarta, 15, são do jornalista inglês Dom Phillips. Em nota, a PF revelou que o exame de arcada dentária realizado pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal confirmou o resultado. O material que pode identificar o indigenista Bruno Araújo Pereira está em análise e há a expectativa de que seja divulgado ainda nesta sexta.
"A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos", diz trecho da nota.
No texto, a PF ainda informou que as investigações não indicam a existência de mandante ou organização criminosa envolvida no assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira, que teriam sido mortos a tiros, e os corpos, esquartejados e enterrados em uma região de mata fechada, próxima do Rio Itaquaí, no Vale do Javari.
Segundo a nota, a apuração segue em curso e novas prisões podem acontecer, mas o inquérito aponta "que os executores agiram sozinhos". O pescador Amarildo da Costa Pereira, o "Pelado", confessou a participação no crime. Seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, também está preso suspeito de envolvimento. Outras três pessoas são investigadas, mas as identidades são mantidas sob sigilo.
Leia a nota na íntegra a nota divulgada pela PF: "Manaus/AM – O Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que a Polícia Federal, confirma que os remanescentes de Dom Phillips fazem parte do material que foi recolhido no local apontado pelo Sr. Amarildo da Costa Oliveira, que estão sendo periciados no Instituto Nacional de Criminalística.
A confirmação foi feita com base no exame de Odontologia Legal combinado com a Antropologia Forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos".
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