Guaranho se apresentava nas redes sociais como bolsonarista e defendia a liberação das armasReprodução - Facebook

Mesmo não sendo um usuário assíduo das redes sociais, em seu perfil no Facebook, o policial penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho — que matou o dirigente petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu — se apresenta como um bolsonarista. Além da defesa ferrenha do presidente da República e da liberação das armas, ele fez postagens sobre as chamadas pautas de costumes, sempre como uma visão crítica e conservadora.
Desde 2018, Guaranho postava conteúdos de apoio a Jair Bolsonaro, em defesa da liberação das armas, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal, à Rede Globo e aos movimentos sociais. Em outubro daquele ano, ainda durante a campanha eleitoral, ele publicou uma fotografia com a frase “eu sou o caixa 2 de Bolsonaro”.
Em 25 de abril de 2020, o policial penitenciário federal publicou uma foto com a mensagem “eu era 100% Bolsonaro, mas depois de hoje decidi ser 200%”. Em junho daquele ano, ele compartilhou a notícia sobre a aprovação na Colômbia da pena de prisão perpétua para estupradores e assassinos de crianças. A postagem era acompanhada do comentário “Excelente!” e de emojis de aplausos.
Em 1 de novembro de 2021, Guaranho criticou o lançamento de uma revista em quadrinhos na qual o personagem Superman é negro. “Superman preto é meu ovo. quem compartilha isso é mais um idiota que fomenta o racismo e continha dando up nessa discussão sem sentido. Quer super-herói Preto, faça um, quer super herói-gay, faça um, quer super-heroína, faça outro. Não precisa mudar o que já existe para nos encaixar no mundo”, escreveu.