As manifestações de Paulo Bilynskyj são proibidas pela Lei Orgânica da Polícia Civil paulistaInstagram - reprodução
Bilynskyj publicou dois stories semelhantes na terça, 26. No primeiro, o policial postou uma foto com dezenas de atiradores em uma estande de tiro, no qual o delegado faz uma pergunta: "Você respeitaria a decisão da maioria caso o Lula vença?". E ele mesmo diz: "Responde: "Claro que sim e é por saber que isso vai destruir o Brasil que tenho trabalhado tanto. Não podemos deixar a esquerda voltar". Em outra publicação, o delegado empunha um fuzil e diz: "Faça um pedido: que a nossa bandeira nunca seja vermelha".
O delegado Bilynskyj ficou conhecido em maio de 2020 quando sua namorada, a modelo Priscila Barrios, de 27 anos, acertou seis tiros no policial e depois, segundo a conclusão das investigações, se matou com um tiro no peito. O caso aconteceu após uma discussão do policial com a companheira, na casa do delegado, em São Bernardo do Campo (SP).
O Comando da Polícia Militar de São Paulo informou, nesta terça-feira, 26, que o 20.º Batalhão de Polícia Militar do Interior decidiu abrir uma apuração sobre a conduta de um cabo que, fardado, foi filmado discursando para integrantes da comunidade de barreirinha, na cidade de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, dizendo que "se o governo comunista voltar", os moradores de lá iam perder "o direito de todos os bens".
Em nota oficial, a Polícia Militar informou que "é uma Instituição de Estado que atua estritamente sob os mandamentos constitucionais e legais". "Em relação ao vídeo, imediatamente ao tomar conhecimento das imagens, o Comando do 20.º BPM/I instaurou procedimento para apurar a conduta do policial militar, sendo certo que a sua opinião pessoal não reflete o posicionamento institucional nem tampouco coaduna com os protocolos previstos para atendimento de ocorrências da Polícia Militar."
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.