Polícia Militar do DF tenta conter grupos antidemocráticos no Congresso NacionalRedes sociais

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD), repudiou a invasão no Congresso Nacional por manifestantes apoiadores de Jair Bolsonaro na tarde deste domingo (8). Ele declarou, através de seu perfil no Twitter, que as forças de segurança do Distrito Federal, além da Polícia Legislativa do Congresso, estão empenhadas na ação e que os atos antidemocráticos "devem sofrer o rigor da lei com urgência".

Pacheco disse que conversou com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que informou que está concentrando os esforços de todo o aparato policial para controlar a situação.


O Ministro da Justiça, Flávio Dino, também se pronunciou através de suas redes sociais e declarou que as forças estão agindo e haverá reforços. "Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer".

Outros políticos de oposição também se manifestaram lamentando a invasão do Congresso Nacional. No Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE) afirmou que o Congresso estava sendo tomado por terroristas e criminosos antidemocratas. Ele ainda ressaltou que é necessário uma "dura aplicação da lei a todos os envolvidos nessas ações".

Marcelo Freixo cobrou ação de forma imediata contra o ato e disse que o Brasil quer paz. "Estão depredando o Congresso Nacional e tentando invadir o Palácio do Planalto. A violência e a desordem golpistas não podem ser toleradas. É preciso agir de forma imediata com a firmeza da lei".

O senador Humberto Costa (PT) alegou, através do Twitter, que o Brasil não dá trégua para quem atenta contra a democracia. "Terroristas bolsonaristas estão, neste momento, invadindo o Congresso Nacional. São criminosos e não daremos trégua a esses bandidos que atentam contra a democracia. Estão usando as cores do Brasil para praticar baderna e vandalismo. Vergonha".
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) declarou que o Governo do Distrito Federal foi irresponsável frente à invasão de Brasília e do Congresso Nacional. "É um crime anunciado contra a democracia, contra a vontade das urnas e por outros interesses. Governador e seu secretário de segurança, bolsonarista, são responsáveis pelo que acontecer", disse ela em suas redes sociais.