Flávio Dino, ministro da Justiça do governo LulaReprodução de TV
"Isso é terrorismo, golpismo. Temos a certeza de que a imensa maioria da população não quer a implementação dessas trevas", afirmou Dino, que ainda fez uma defesa da manutenção da democracia: "Não conseguirão destruir a democracia brasileira. É preciso dizer isso cabalmente, com toda firmeza e convicção".
Por causa da barbárie promovida pelos radicais bolsonaristas, o presidente Lula decretou a intervenção federal na segurança pública na capital federal, já que as forças responsáveis pela segurança não entraram em ação.
"O interventor (secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli) vai amanhã (segunda-feira) dirigir um expediente ao Ministério da Defesa pedindo também a cessão de militares para apoiar esse esforço de manutenção da ordem pública sob comando do interventor", afirmou Dino.
Sobre a investigação, Dino disse uma investigação preliminar do governo já apontou de quem pertencem os ônibus que levaram os milhares de terroristas a Brasília e que certamente vão encontrar os financiadores do movimento golpista.
"Uma coisa é preferência eleitoral, todo mundo tem direito. Usar a preferência eleitoral para se omitir, prevaricar, para ser conivente com o crime, não é compatível com a função de servidor público", disse.
"Faço questão de reiterar que as pessoas que participaram destes eventos, que neste momento ainda estão em flagrante, estejam onde estiverem, serão presas. Se estarão na frente, perto ou ao lado do quartel, pouco importa porque, tecnicamente, estão em flagrante", garantiu.
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