Cappelli assumiu de forma interino após demissão de Gonçalves Dias José Cruz/Agência Brasil
Na última sexta-feira, 21, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que em 48 horas fosse realizada a quebra do sigilo do conteúdo.
“Já entregamos ao STF a íntegra das imagens do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro e uma cópia da sindicância aberta no GSI”, escreveu Cappelli no Twitter.
Já entregamos ao STF a íntegra das imagens do Palácio do Planalto do dia 8 de janeiro e uma cópia da sindicância aberta no GSI.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) April 22, 2023
Moraes também deu 48 horas para a Polícia Federal (PF) ouvir todos os servidores do GSI identificados nas imagens em que o ex-ministro aparecia. Neste domingo, 23, nove militares da pasta prestarão esclarecimentos à PF.
Na sexta-feira, 21, os responsáveis por apurar o episódio escutaram o ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias. O general afirmou que não teve qualquer responsabilidade nas ações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e negou qualquer omissão durante a invasão.
"Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade seja omissiva ou comissiva nos fatos do dia 08 de janeiro", acrescentou o general.
Cerca de mil pessoas foram presas e levadas para a carceragem da Polícia Federal na capital. Algumas já foram liberadas por decisões do STF, enquanto outros ainda aguardam o pedido de habeas corpus.
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça, 25.
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