Ricardo Cappelli, ministro interino do GSIMarcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo Cappelli, tenta-se criar uma "narrativa a-histórica", "falsificando fatos" para tentar vender Gonçalves Dias como golpista.
"Eu sei o que vi e ouvi comandando as tropas no dia 8/01. Não é possível falsificar os fatos criando uma narrativa a-histórica como tentam fazer extremistas terraplanistas. Onde estão Heleno e Braga Neto? Se há um general conspirador e golpista, certamente não é o honrado Gdias", escreveu Cappelli no Twitter.
Eu sei o que vi e ouvi comandando as tropas no dia 8/01. Não é possível falsificar os fatos criando uma narrativa a-histórica como tentam fazer extremistas terraplanistas. Onde estão Heleno e Braga Neto? Se há um general conspirador e golpista, certamente não é o honrado Gdias.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) April 23, 2023
Na sexta-feira, 21, os responsáveis por apurar o episódio escutaram o ex-ministro do GSI, Gonçalves Dias. O general afirmou que não teve qualquer responsabilidade nas ações dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e negou qualquer omissão durante a invasão.
Gonçalves Dias também relatou que agiu para impedir que os bolsonaristas continuassem vandalizando o Palácio do Planalto e que apenas indicou a porta de saída para o segundo andar, espaço em que a Polícia Militar do Distrito Federal e as Forças Armadas efetuaram uma série de prisões.
O depoimento durou cerca de cinco horas e o ex-chefe da GSI falou com a TV Globo. “O comparecimento na sede da Polícia Federal é, para mim, uma grande oportunidade de esclarecer os fatos que têm sido explorados na imprensa”, comentou.
8 de janeiro
Nesta semana, o STF tornou réus os primeiros 100 suspeitos de participarem dos ataques. Outros 200 golpistas devem ter os casos analisados a partir de terça, 25.
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