Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaMarcelo Camargo/Agência Brasil
"Quero fazer um apelo ao secretário-geral da ONU, @antonioguterres, e à comunidade internacional para que, juntos e com urgência, lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio. Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo", escreveu Lula na rede social X.
O pedido foi feito após várias críticas feitas ao presidente e ao Itamaraty nos últimos dias por uma postura passiva e pouco crítica do ataque terrorista do Hamas a Israel. Apesar de ser a primeira nota mais incisiva do presidente brasileiro sobre o tema, a postagem novamente não classifica o Hamas como grupo terrorista, não nomeia com clareza o atentado terrorista do grupo militante à Israel, e coloca em pé de igualdade as ações de Hamas e Israel.
Na postagem, o presidente escreve que "é preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra."
"Lancemos mão de todos os recursos para pôr fim à mais grave violação aos direitos humanos no conflito no Oriente Médio", pede o chefe do Executivo brasileiro.
Segundo Lula, é urgente que a comunidade internacional se mobilize por uma intervenção humanitária e pelo cessar fogo na Faixa de Gaza. "O Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo".
As informações preliminares apontam que são três brasileiros reféns do grupo extremistas. O número total de reféns não foi especificado pelas autoridades estrangeiras.
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