Governador de Minas Gerais, Romeu ZemaReprodução: redes sociais
Zema decide, de última hora, participar de evento que marca um ano dos ataques do 8 de Janeiro
Mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de Minas Gerais faz parte dos gestores estaduais de oposição ao governo petista
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), estará no evento que marca um ano dos ataques antidemocráticos às sedes Três Poderes, em Brasília, nesta segunda-feira, 8. O chefe do Poder Executivo mineiro estava em dúvida, até então, com relação a sua participação no ato realizado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em nota, a assessoria de imprensa do governador informou que o mineiro estará às 15h no evento. "Ele participa de atos que marcam um ano de ataques às sedes dos Três Poderes, além de se reunir com o secretário do Tesouro na capital federal", diz o texto. Mais próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema faz parte dos governadores de oposição ao governo petista.
A participação de Zema era incerta. Até a última sexta-feira, 5, a equipe do governador afirmava que a ida dele não havia sido definida.
Ao contrário de Zema, outros governadores da oposição não comparecerão ao evento. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que chegou a ser afastado das suas funções após os ataques de 8 de janeiro pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, afirmou estar de férias. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Bolsonaro, está na Europa.
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), não confirmaram presença. Já o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), enviou um ofício a Lula agradecendo pelo convite e afirmando que não poderia participar por conta de "compromissos previamente agendados".
O ato desta segunda-feira no Congresso Nacional deve contar com cerca de 500 convidados. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), vão discursar na cerimônia.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era esperado para o ato. No entanto, segundo a assessoria do deputado, ele precisou cancelar sua participação por causa de problemas de saúde na família e deve permanecer em Alagoas.
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