Quase 52 mil casos de dengue e quatro mortes foram registrados no município do Rio este anoAgência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai priorizar, em caráter de urgência, todos os pedidos de registro de dispositivos destinados ao diagnóstico da dengue. A decisão foi tomada durante reunião da diretoria colegiada.

"O objetivo é ampliar o fornecimento de meios eficazes para o diagnóstico precoce da doença, permitindo uma resposta mais rápida no controle da epidemia", destacou a Anvisa em nota.

A medida abrange as solicitações em andamento e também as que forem protocoladas ao longo dos próximos 60 dias.
Segundo a agência, também terão prioridade pedidos de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de empresas fabricantes de testes para dengue, "garantindo a qualidade e a segurança desses produtos".

Em nota, a Anvisa informou que ainda está avaliando, a pedido do Ministério da Saúde, a possibilidade de comercialização de autotestes para dengue. "Em breve, a agência deverá se pronunciar sobre o tema".
Mortes e vacinação no Rio
Ao todo, a cidade do Rio contabiliza quatro mortes e o estado 18 óbitos. Na capital, já são 52 mil casos da doença e 500 interações hospitalares. 
A vacinação contra a dengue na cidade foi ampliada, na quinta-feira (7), para adolescentes de 13 e 14 anos. O imunizante já estava disponível para o grupo de 10, 11 e 12 anos e continuará sendo oferecido para esta faixa etária. Desde o início da vacinação, já foram aplicadas 48 mil doses da vacina.
Febre alta, dor atrás dos olhos, no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas na pele são os principais sintomas da dengue. Nos primeiros sinais da doença, as pessoas devem procurar atendimento médico para o diagnóstico precoce e a eliminação dos riscos de agravamento.
Em meio à epidemia de dengue, que acometeu mais de 90 mil pessoas no estado do RJ, é altamente recomendado evitar água parada em recipientes, como vasos de planta, pneus velhos, piscinas, garrafas, entre outros; limpar lixeiras, ralos, bebedouros de animais e objetos que possam acumular água; não despejar lixo irregularmente em terrenos baldios ou em outros locais inadequados.
*Com informações da Agência Brasil