Israel Leal Bandeira foi denunciado por passar a mão nas partes íntimas de uma mulher Reprodução: redes sociais
O caso aconteceu no dia 15 de fevereiro, mas só veio à tona na semana passada, após a empresa em que Bandeira Neto trabalhava demitir e emitir uma nota de repúdio sobre o caso. Nas redes sociais, a instituição disse repudiar atos de violência, abuso ou importunação e que "o referido profissional foi afastado de suas atividades na empresa, de imediato e em definitivo".
A denúncia foi investigada pela Polícia Civil e as evidências recolhidas já foram encaminhadas para a Justiça na semana passada. Na ocasião, a defesa de Bandeira Neto afirmou em nota que o acusado havia imaginado "tratar-se de outra mulher com quem tinha intimidade". Nas redes sociais, ele alega ainda ter problemas psiquiátricos.
Por meio dos advogados Raphael Bandeira e David Isidoro, a vítima se manifestou em nota. "Em nome de tantas outras mulheres que são, diariamente, vítimas de situações como essas, não quero (e nem vou) deixar essa situação impune! Por isso, todas as medidas judiciais, cíveis e criminais, já estão sendo tomadas para que esse indivíduo não fique impune e que, consequentemente, seja feita justiça!", afirma.
Após o caso ser divulgado pela mídia, outras duas mulheres denunciaram Israel Bandeira Neto pelo mesmo tipo de crime. Os novos casos teriam acontecido em dezembro de 2022, no bairro Joaquim Távora, também na capital cearense. O homem teria tocado o corpo das vítimas — mãe e filha, de 41 anos e 23 anos, respectivamente — enquanto estavam em um elevador, após uma festa de aniversário.
A Polícia Civil afirma estar investigando as novas denúncias e colhendo depoimentos para apurar as circunstâncias do fato. A defesa do empresário alega não ter tido acesso aos depoimentos e autos das novas denúncias. "Mesmo assim, ele nega veementemente qualquer contato com essas supostas vítimas", relata o advogado Bruno Queiroz Oliveira.
Procuradas pela reportagem, as mulheres que fizeram a nova denúncia disseram estar se resguardando e preferiram não se manifestar sobre o caso.
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