O acúmulo de água na pista não afetou a operação do aeroporto de CanoasRafa Neddermeyer/Agência Brasil
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), houve acúmulo pontual de água em local próximo à área de operações das aeronaves na pista de táxi da Base. A situação, no entanto, não causou prejuízos à segurança operacional das aeronaves civis e militares, informou a Força Aérea em nota.
As imagens que circularam nessa quarta-feira, 19, nas redes sociais mostraram parte da pista próxima a aeronaves comerciais com alagamentos, gerando preocupações de que isso pudesse afetar a operação do aeroporto. Desde o início das fortes chuvas que castigaram o Rio Grande do Sul (RS) em maio, o principal aeroporto da capital está fechado e ainda sem data para o retorno das operações.
Na terça-feira, 18, foi discutida a reabertura do aeroporto da capital gaúcha em reunião dos representantes da concessionária que administra o Salgado Filho, a Fraport, com os ministros da Secretaria Extraordinária de Reconstrução do RS, Paulo Pimenta, e da Casa Civil, Rui Costa.
Segundo Pimenta, os representantes da Fraport prometeram entregar, em quatro semanas, a análise completa para recuperação do Salgado Filho. Enquanto isso, os voos correm na Base Aérea de Canos há cerca de 18 quilômetros do centro da capital.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou mais duas permissões para atuar na Base de Canoas. Com isso, serão mais 10 voos diários comerciais a partir da próxima semana.
Chuvas
Na Região Metropolitana de Porto Alegre, áreas foram alagadas, trazendo angústia e preocupação aos moradores. Famílias que haviam regressado há poucos dias para suas casas, voltaram a ver a água entrar nas residências.
Em Eldorado do Sul, mais de 5,4 mil pessoas tiveram que abandonar novamente suas casas na quarta-feira.
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