Lula cumprimentou Starmer pela vitória na eleição recente e convidou para visita oficial ao BrasilMarcelo Camargo/Agência Brasil
Lula conversa com Starmer e diz querer reforçar laços bilaterais com Reino Unido
De acordo com o Palácio Itamaraty, a ligação durou cerca de 15 minutos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou nesta quarta-feira, 31, com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. No telefonema, o brasileiro disse querer reforçar os laços bilaterais e convidou Starmer a vir ao País.
De acordo com o Palácio Itamaraty, a ligação durou cerca de 15 minutos. Segundo nota divulgada nesta quarta-feira, 31, Lula cumprimentou o britânico pela vitória do Partido Trabalhista na eleição de julho. O partido, de centro-esquerda, conquistou mais de 410 assentos para o Parlamento, superando com folga o mínimo necessário para assegurar a maioria na Casa.
Na ligação, Starmer confirmou o interesse do Reino Unido de trabalhar com o Brasil na área de mudança do clima, sobretudo no contexto da realização da COP 30 em Belém. Lula, então, aproveitou para convidar o primeiro-ministro para participar da reunião dos países democráticos contra o extremismo, que será realizada em setembro, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Lula também disse que conta com a presença do primeiro-ministro na Cúpula do G20, em novembro, e reforçou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, aprovada no último dia 24. "Lula convidou o Reino Unido a aderir à iniciativa, uma das propostas prioritárias do Brasil à frente da presidência do grupo", diz a nota divulgada.
Na última semana, o petista se encontrou com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair no Palácio do Planalto. Na conversa, ambos falaram sobre a oposição ao extremismo e as transformações na geopolítica, de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) na época.
Blair foi primeiro-ministro de 1997 a 2007. É um dos principais líderes do Partido Trabalhista britânico, à esquerda no espectro político do Reino Unido.
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