Deputado Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente, que participou da equipe de transição de governo em 2022Divulgação
Minc defende Autoridade Climática, punição maior e suspensão de crédito a quem adotar queimada
Ex-ministro do Meio Ambiente afirmou que novo órgão tem que ser formatado como uma agência reguladora para se impor aos demais ministérios
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste mês a intenção de criar a Autoridade Climática, um órgão concebido ainda durante a campanha eleitoral de 2022 para cobrar das demais áreas do poder público o cumprimento de metas ambientais, mas que ainda não foi efetivado. A medida foi anunciada em meio ao avanço de queimadas e da seca recorde em diferentes regiões do País, como no Pantanal e na Amazônia.
Em entrevista, à Rádio Eldorado, o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que participou da equipe de transição de governo em 2022, defendeu que o futuro órgão não fique ligado ao Ministério do Meio Ambiente e seja formatado como uma agência reguladora ou vinculado à Presidência da República para se impor aos demais ministérios.
Minc, que hoje é deputado estadual pelo PSB no Rio de Janeiro, apontou a necessidade de maior envolvimento do Ministério da Agricultura e do Exército no combate às queimadas. Ele também defendeu punições mais rigorosas para os responsáveis por incêndios criminosos e a adoção do chamado "embargo eletrônico" com a suspensão do acesso ao crédito agrícola para quem adotar essa prática.
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