Painel com Felipe Neto destacou os desafios trazidos pelas fake news Divulgação
Primeiro brasileiro a alcançar 44 milhões de inscritos, Felipe Neto foi uma das vozes centrais do painel. Ele enfatizou a urgência de engajar a juventude no enfrentamento à desinformação. "Precisamos dar aos jovens as ferramentas necessárias para participar desse debate. Não é sobre doutrinação, mas sobre inspiração,” afirmou. Felipe relembrou o papel das redes sociais durante as eleições, quando expôs a extrema direita. "Enfrentar o neofascismo é essencial. Eles nunca vão tomar o mundo para si, mas só venceremos se enfrentarmos essa batalha com coragem", disse.
Ele também apontou a necessidade de regulamentação das plataformas digitais. "As redes priorizam o lucro e não se preocupam com as consequências das informações disseminadas. Sem regulamentação e ética, essa realidade não mudará", opinou. Felipe criticou a omissão de influenciadores diante da propagação de fake news, classificando-a como covardia.
Já Mitzi Jonelle, ativista climática das Filipinas, destacou como as fake news afetam diretamente o trabalho de defensores ambientais. "A desinformação promove o negacionismo e atrapalha nosso trabalho. Nas Filipinas, ativistas são vistos como terroristas, simplesmente por lutar pelo direito de existir", explicou. Mitzi reforçou que a luta contra a desinformação é também uma luta pela preservação da vida e da democracia.
Janja Lula da Silva comentou durante o evento sobre os desafios do ambiente digital atual. "Vivemos em um mundo digital baseado no ódio. Precisamos urgentemente de regulamentação para transformar as redes sociais em espaços mais éticos e humanos", declarou, reiterando o compromisso do governo brasileiro com o tema.
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