Lewandowski defendeu a atuação integrada entre forças federais e estaduais de segurançaLula Marques / Agência Brasil

Brasília - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu nesta quinta-feira, 28, a aprovação da PEC da Segurança como forma de institucionalizar a cooperação entre órgãos e tornar permanentes operações combate ao crime organizado.

A declaração foi dada no dia em que o governo federal deflagrou "uma das maiores operações da história" contra organizações criminosas no País, segundo ele. Três ações foram realizadas simultaneamente pela manhã, em dez Estados, resultado de uma atuação integrada entre forças federais e estaduais.
“Hoje nós deflagramos uma das maiores operações da história contra o crime organizado, sobretudo em sua atuação no mercado legal. Atacamos, neste momento, no setor de combustíveis, a apropriação das organizações criminosas em parte do setor de combustíveis, e a sua ligação com setor financeiro no que diz respeito à lavagem de dinheiro”, disse Lewandowski.

Segundo Lewandowski, nesta etapa, o grupo de combate ao crime organizado concentrou esforços na repressão a esquemas ilícitos no setor de combustíveis, mas os trabalhos poderão se estender a outras áreas. Ele destacou que a ofensiva foi possível graças à visão estratégica da atual gestão e à coordenação entre diferentes forças de segurança.

"Uma operação dessa envergadura só pode ser levada a cabo pelo governo do Brasil porque o crime organizado como tem dito não é mais local, não é mais apenas nacional, mas é inclusive global", disse.

O ministro lembrou ainda que o núcleo de combate ao crime organizado foi criado em janeiro deste ano com o objetivo de adotar uma abordagem "sistêmica, holística e estruturante" no enfrentamento dessas organizações.