Aumento acima da média de salários de assessores parlamentares é questionadoReprodução Site Câmara Municipal

Uma polêmica vem rondando a nova Lei Complementar nº 0089, publicada em 27 de fevereiro, que concede aumento aos servidores do legislativo municipal de Cachoeiras de Macacu. O motivo é a "turbinada" nos salários de seis assessores ligados à presidência da Câmara Municipal. Enquanto todos os servidores tiveram seus vencimentos reajustados em 4,5%, os seis que ocupam o cargo de simbologia CCV receberam um aumento de 30%, saindo de um salário de R$ 13 mil para R$ 17 mil mensais. O valor é bem maior do que o pago aos próprios parlamentares, que tem salário base de R$ 10 mil. Com a medida, os gastos adicionais com os salários dos comissionados vão ultrapassar os R$ 100 mil mensais.
O debate sobre cargos no legislativo já tinha sido levantando em abril de 2023, quando a Câmara criou o cargo de assessor de vereador (CCVI), com 14 vagas, atribuindo um salário de R$ 7 mil reais, agora reajustado para R$ 8.500,00, ou seja, 21% de reajuste.
Além do salário, o vale-refeição desses servidores quase dobrou e valor, saindo de R$ 1.500,00 para R$ 2.950,00. 
Se não bastassem os percentuais exorbitantes aplicados nos reajustes, causou estranheza à população a rápida sanção do prefeito Rafael Miranda à lei do reajuste, feita em menos de 24 horas de a matéria ter sido enviada da Câmara para o líder do executivo.
A Câmara Municipal, atualmente presidida por Edivaldo Pereira de Souza, o Dudu do Povão, não deixou claros os motivos dos reajustes desproporcionais para os servidores do legislativo. 
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