Delegada Pollyana observa que disputa do tráfico de drogas traz efeitos negativos muito rápidos Foto Wellington Rangel/Divulgação
Campos – Por meio de parceria com setores da segurança pública estadual, o governo de Campos dos Goytacazes (RJ) está empenhado em construir com a sociedade, em especial as juventudes, um futuro onde a palavra e o diálogo sejam as principais ferramentas a favor da paz social e contra violências de qualquer natureza.
A proposta foi discutida amplamente, nessa quinta-feira (23), entre representantes da prefeitura e do Estado, em torno do programa Papo de Responsa, que será implantado em municípios do Norte Fluminense, envolvendo as prefeituras.
O programa de educação complementar é de responsabilidade social da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, vinculado à Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra. O diretor do 6º Departamento de Polícia de Área (DPA) do Estado, delegado Gustavo Rodrigues Ribeiro, afirma que a proposta é integrar a Polícia Civil às prefeituras.
“Demonstramos com dados concretos que os municípios aqui representados também precisam desse programa”, diz, ressalvando: “não importa quem sejam os delegados locais, ele vai continuar deixando frutos quando sairmos, e vai ajudar a impedir que mais jovens entrem na criminalidade”.
A delegada Pollyana Henriques, titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, relata que as vítimas e os autores dos principais delitos são pessoas extremamente jovens: “Entramos na casa dessas pessoas e deparamos, muitas vezes, com situações de extrema pobreza; é importante que façamos um trabalho que consiga alcançar essa faixa etária, a fim de reverberar nos próximos anos”.
A autoridade observa que a disputa do tráfico de drogas traz efeitos negativos muito rápidos para a comunidade: “Temos visto acontecer em São Francisco do Itabapoana, que era uma cidade pacata até bem pouco tempo atrás; além de agir repressivamente temos que agir preventivamente”, propõe.
O secretário municipal de Educação, Marcelo Feres, adianta que a secretaria irá desenvolver, a partir deste ano, um projeto de acompanhamento familiar, com visitas da equipe multidisciplinar à residência dos alunos: “Além disso, Campos é pioneira na implantação do Programa Família na Escola, tendo recebido o selo Município Amigo da Escola, no ano passado, concedido pelo Governo Federal, em razão do excelente trabalho desenvolvido junto às famílias dos estudantes”.
“A prefeitura também desenvolve o Programa Ronda Escolar, da Guarda Civil Municipal, com palestras e apoio dentro das unidades escolares”, acrescenta o secretário, assinalando: “Além disso, a Seduct promove palestras para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA)”.
Marcelo Feres aponta que são cerca de 55 mil crianças e adolescentes somente na rede municipal, em Campos: “Uma ação como essa, de integração, pode potencializar em muito a mudança na vida dessas pessoas por meio da educação; meu caso pessoal também foi dessa forma, pela educação tive a possibilidade de mudar minha vida em todas as áreas”, exemplifica.
Reforçando os apontamentos feitos por Feres, o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, resume: “A população vivia pedindo favor, atualmente eles tem o direito garantido pela prefeitura; muitos criticam os programas sociais, mas ampliamos a rede de proteção social das famílias nesses dois primeiros anos de governo”.
Segundo Carvalho, a partir do próximo mês, serão iniciadas oficinas para dar autonomia aos beneficiários de programas sociais e a população em geral: “Precisamos manter diálogo com as lideranças comunitárias, universidades e movimentos sociais para aproximarmos o Estado cada vez mais da população vulnerável, em especial aos jovens que somam as estatísticas de criminalidade”.
A proposta foi discutida amplamente, nessa quinta-feira (23), entre representantes da prefeitura e do Estado, em torno do programa Papo de Responsa, que será implantado em municípios do Norte Fluminense, envolvendo as prefeituras.
O programa de educação complementar é de responsabilidade social da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro, vinculado à Academia Estadual de Polícia Sylvio Terra. O diretor do 6º Departamento de Polícia de Área (DPA) do Estado, delegado Gustavo Rodrigues Ribeiro, afirma que a proposta é integrar a Polícia Civil às prefeituras.
“Demonstramos com dados concretos que os municípios aqui representados também precisam desse programa”, diz, ressalvando: “não importa quem sejam os delegados locais, ele vai continuar deixando frutos quando sairmos, e vai ajudar a impedir que mais jovens entrem na criminalidade”.
A delegada Pollyana Henriques, titular da 146ª Delegacia de Polícia de Guarus, relata que as vítimas e os autores dos principais delitos são pessoas extremamente jovens: “Entramos na casa dessas pessoas e deparamos, muitas vezes, com situações de extrema pobreza; é importante que façamos um trabalho que consiga alcançar essa faixa etária, a fim de reverberar nos próximos anos”.
A autoridade observa que a disputa do tráfico de drogas traz efeitos negativos muito rápidos para a comunidade: “Temos visto acontecer em São Francisco do Itabapoana, que era uma cidade pacata até bem pouco tempo atrás; além de agir repressivamente temos que agir preventivamente”, propõe.
O secretário municipal de Educação, Marcelo Feres, adianta que a secretaria irá desenvolver, a partir deste ano, um projeto de acompanhamento familiar, com visitas da equipe multidisciplinar à residência dos alunos: “Além disso, Campos é pioneira na implantação do Programa Família na Escola, tendo recebido o selo Município Amigo da Escola, no ano passado, concedido pelo Governo Federal, em razão do excelente trabalho desenvolvido junto às famílias dos estudantes”.
“A prefeitura também desenvolve o Programa Ronda Escolar, da Guarda Civil Municipal, com palestras e apoio dentro das unidades escolares”, acrescenta o secretário, assinalando: “Além disso, a Seduct promove palestras para os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA)”.
Marcelo Feres aponta que são cerca de 55 mil crianças e adolescentes somente na rede municipal, em Campos: “Uma ação como essa, de integração, pode potencializar em muito a mudança na vida dessas pessoas por meio da educação; meu caso pessoal também foi dessa forma, pela educação tive a possibilidade de mudar minha vida em todas as áreas”, exemplifica.
Reforçando os apontamentos feitos por Feres, o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, resume: “A população vivia pedindo favor, atualmente eles tem o direito garantido pela prefeitura; muitos criticam os programas sociais, mas ampliamos a rede de proteção social das famílias nesses dois primeiros anos de governo”.
Segundo Carvalho, a partir do próximo mês, serão iniciadas oficinas para dar autonomia aos beneficiários de programas sociais e a população em geral: “Precisamos manter diálogo com as lideranças comunitárias, universidades e movimentos sociais para aproximarmos o Estado cada vez mais da população vulnerável, em especial aos jovens que somam as estatísticas de criminalidade”.
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