Desenvolvimento isolado e movimentos desconectados não prosperam, na opinião de Wladimir Foto César Ferreira/Secom
“É uma iniciativa importante, porque agrega informações, ideias e propostas de nove municípios e, em termos de políticas públicas, temos que pensar sob uma perspectiva regional”, comenta Wladimir; ele diz que não acredita em desenvolvimento isolado e nem em movimentos desconectados.
O prefeito destaca que o Sebrae tem promovendo o fórum regional em várias cidades e que reuniu lideranças do Norte Fluminense nessa quarta-feira, em Campos, “porque é fundamental serem organizadas políticas públicas no momento em que surgem diversas oportunidades para o desenvolvimento da região”.
Na opinião de Wladimir, atualmente, o Norte Fluminense é a região com maior potencial de crescimento econômico do estado do Rio: “Então é importante essa interlocução entre os municípios e entre as entidades com o governo Estadual, para que a gente possa, juntos, encontrar o equilíbrio necessário para atrair mais investimentos”.
Além do complexo portuário do Açu, entre São João da Barra e Campos, o prefeito resume as potencialidades da região: “Temos as melhores condições logísticas, grandes empreendimentos já implantados e muito potencial para desenvolver negócios nos eixos mencionados; hoje, o Norte Fluminense é a joia da coroa do estado do Rio".
O coordenador Regional do Sebrae no Norte e Noroeste Fluminense, Guilherme Rieche, defende tese que reforça o ponto de vista de Wladimir; ele destaca o potencial da região (que é toda cortada por uma rodovia federal), citando entre os empreendimentos o Porto do Açu e a questão logística.
Rieche cita ainda as áreas extensas para culturas agrícolas, “assim como as belezas naturais que propiciam o desenvolvimento do agronegócio, os polos universitários e tecnológicos, que favorecem a criação de negócios e serviços com inovação”.
A importância da metodologia do Sebrae para o crescimento econômico e social do Norte Fluminense também é enaltecida pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviço do Estado do Rio, Vinícius Farah, defendendo atenção aos menores negócios, independente de tratar dos grandes, como gás, energia e grandes empresas.
“Também precisamos ter um foco no pequeno negócio e no empreendedor individual, que são os maiores empregadores, com 90% da economia do nosso país em cima das micro e pequenas empresas”. O secretário enfatiza: “Então não dá para o estado não pensar com prioridade nesse universo; tanto que a secretaria agora mudou, separando a parte de petróleo e energia”.
Farah aponta que a nomenclatura da secretaria passou a ser Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria e Serviço, acrescentando: “E temos políticas públicas em parceria com o Sebrae, com todo o Sistema S e com as prefeituras para que a gente consiga consolidar a cadeia produtiva unindo o grande, médio, pequeno e o empreendedor individual”.
P secretário entende que só existe desenvolvimento econômico com dinheiro: “E para ter dinheiro, são necessárias políticas públicas que contemplem isso; hoje, no estado, registramos recordes de geração de emprego, de abertura de empresas, de investimentos e uma receita que saiu do vermelho para o azul”, conclui.
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