Todo o material apreendido será encaminhado para perícia e, em seguida, destruído Foto Polícia Federal/Divulgação
A ação teve início na madrugada, em conjunto com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) de Campos e a Superintendência de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro. Os locais investigados são na Rua Itaocara, Parque Guarus e na Estrada de Brejo Grande, no Jardim Aeroporto; ambos estão interditados.
De acordo com o delegado titular da PF, Wesley Amato (que comandou a operação) a solicitação foi feita pela Anvisa à delegacia de Campos por volta de 20h dessa terça-feira (13): “Diante do flagrante delito, entramos em ação na madrugada, com apoio também da Guarda Civil e do setor de postura”.
Com base em informação da Anvisa, Amato ressalta que os produtos apreendidos podem ter potencial para causar danos à saúde: “São cerca de 10 toneladas fabricados sem autorização da Anvisa, adulterados ou falsificados, que já estão apreendidos; o responsável não se encontrava nem se apresentou e estamos tentando identificá-lo”, adianta o delegado, sem citar nome.
Apenas Wesley Amato fala sobre a operação, sem, no entanto, dar maiores detalhes, o que deverá fazer no final da tarde em provável entrevista coletiva; os demais órgãos envolvidos ainda não se manifestaram.
Não há também informação se a produção clandestina na Estrada do Aeroporto (região do subdistrito de Guarus) tem a ver com as mesmas pessoas flagradas em fabricação falsificada de álcool em gel descoberta em 2020 na localidade.
“Os produtos apreendidos nesta quarta-feira serão encaminhados para perícia e posteriormente destruídos com autorização do juízo", resume o delegado; ele não comenta se há possibilidade de prisão; porém, afirma que as investigações continuam.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.