Alan Lopes afirma que recebeu detalhes sobre a denúncia e encaminhou para apuração Foto Julia Passos/Alerj
A denúncia chegou à Assembleia Legislativa (Alerj), cujo presidente da Comissão de Educação, deputado Alan Lopes (PL), diz ter recebido textos e áudio nos quais uma mãe de aluno aponta professoras grevistas estimulando estudantes a faltarem à aula no dia da prova da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, em apoio à greve por elas aderida.
Lopes aponta nomes de escola e de professoras (que O Dia os omite, por falta de provas). O parlamentar relata que, na denúncia, três professoras prometem aos alunos o benefício de pontuações extras: “Imediatamente, ao tomarmos conhecimento dos fatos, oficiamos a Secretaria de Educação”, informa.
De acordo com o deputado, a secretaria prontamente atendeu a solicitação e, por meio da Corregedoria Interna, estabeleceu prazo de 30 dias para a sindicância já instaurada para apurar as irregularidades: “É inadmissível esse tipo de comportamento vindo de profissionais que devem zelar pelas normais legais e éticas”, repudia.
No município, segundo a diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Graciete Nunes, a greve atinge cerca de 50% das escolas, com expectativa de aumentar, caso não haja avanço nas negociações; a categoria aguarda uma posição do governador Cláudio Castro.
Graciete afirma que Castro estaria em Brasília buscando uma forma de atender aos profissionais que estão definindo, em assembléia na cidade do Rio de Janeiro, o rumo do movimento. Quanto à denúncia de que alunos estariam recebendo “ofertas condicionadas” para não irem à determinada escola, ela evita comentar.
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