A montagem feita por alunos do 9º ano se locomove através de controle em um aplicativo no celular Foto Divulgação
O robô tem cerca de um metro de altura e foi construído no Laboratório de Tecnologias Digitais da Escola Municipal Amaro Prata Tavares, no Centro da cidade; os responsáveis são alunos do 9º ano do Ensino Fundamental Anos Finais.
A peça se locomove através de controle em um aplicativo no celular; porém, ainda está em fase de desenvolvimento, faltando algumas partes móveis e luzes de led, observa um dos idealizadores da invenção, João Pedro Monteiro da Silva, do 9º ano.
“Ainda estamos finalizando o robô; vamos apresentá-lo na feira de robótica e tem sido um aprendizado muito bom; estou gostando bastante da experiência”, comenta o aluno. Em suas redes sociais, o prefeito Wladimir Garotinho destaca a como altamente positivo a aplicação da tecnologia em salas de aulas.
“Assim que assumimos a prefeitura, integramos a Secretaria de Educação com a Ciência e Tecnologia, por acreditar que o futuro digital e tecnológico precisa estar integrado nas nossas escolas públicas, preparando nossa garotada para o futuro”, relata Wladimir assinalando que, a partir de então, foram iniciadas aulas de robótica em diversas escolas.
“A Amaro Prata Tavares já tem seu primeiro projeto finalizado; educação ilumina vidas e transforma o futuro”, avalia o prefeito. Na mesma linha de pensamento de Wladimir, o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, entende como importante a formação tecnológica.
“Através da liderança do prefeito Wladimir Garotinho estamos iniciando uma transformação na aprendizagem dos alunos da nossa rede escolar”, analisa Feres citando que, atualmente, há professores usando recursos pedagógicos dos laboratórios Brincar e Aprender com crianças com apenas um aninho.
“Também estamos usando laboratórios de Matemática, Ciências e Robótica para ensinar”, acrescenta o secretário adiantando: “E vem muito mais por aí; nosso reconhecimento e gratidão aos professores da nossa rede pelo nível do trabalho que estão realizando”.
CLUBE DE ROBÓTICA - A diretora da escola, Cristiane Monteiro Alves Tinoco Leite, detalha que a ideia sobre o robô surgiu através do Clube de Robótica: “O clube é formado por sete alunos de anos de escolaridade diferentes e com crianças especiais com laudo de Transtorno de Espectro Autista; eles desenvolvem projetos junto com os professores do laboratório de informática”.
Segundo o professor do laboratório de tecnologias digitais da unidade, Cláudio Cabral de Souza Júnior, o robô é programado para funcionar semelhante a um carrinho de controle remoto: “A interação dos alunos foi muito boa; todos adoraram a ideia, mas o resto é surpresa”.
A coordenadora dos Laboratórios de Tecnologias Digitais, Anna Karina Vieira, dá mais detalhes: “A Robótica trabalha o raciocínio lógico, a fim de incentivar o aluno a encontrar soluções para problemas, que pode ser feito em grupo, o que promove também maior interatividade e capacidade de trabalhar em equipe, uma habilidade importante nos tempos atuais”.
Na opinião de Anna Karina, o uso das tecnologias nas escolas estimula a criatividade, a organização, autonomia dos educandos, além do desenvolvimento cognitivo e pensamento crítico: “As aulas permitem ainda a conciliação dos conteúdos teóricos e práticos, onde um depende ativamente do outro para que o objetivo seja atingido”,
Marcelo Feres acrescenta que os laboratórios móveis adquiridos pela Secretaria de Educação estão revolucionando a forma de ensinar e aprender nas escolas e creches: “É a primeira vez na história da educação municipal que as unidades recebem esse tipo de material, adquirido por meio do Programa Lab Mais, implantado pela prefeitura”.
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