A cidade de Campos encerrou 2023 em alta na geração de empregos, pelo segundo ano seguido Foto Héllen Souza (Secom/Arquivo)
Destaque no PIB do país, município volta a ser referência em geração de emprego
Ao atingir a 13º posição no Ranking Geral do estado, Campos se destaca também no ICMS Ecológico
Campos – Referência em geração de empregos pelo segundo ano seguido, Campos dos Goytacazes (RJ) fechou 2023 sendo também considerado destaque no estado em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico, ao atingir a 13º posição no Ranking Geral; a variação comparada ao ano passado (quando ficou na 17ª posição) atingiu 30,77%.
Os dados foram divulgados neste final de semana, poucos dias depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ter apontado Campos entre os cinco municípios que mais ganharam participação no Produto Interno Bruto (PIB) do país; os demais foram Maricá, Niterói, Saquarema (todos também do Estado do Rio de Janeiro) e São Sebastião (São Paulo).
No caso da empregabilidade, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) concluiu que, de janeiro a novembro de 2023, Campos apresentou saldo positivo superior a todo o ano de 2022, gerando um total de 4.446 novos postos de trabalho, contra 4.077 em 2022. Os setores que mais se destacaram foram Serviços, Comércio, Construção Civil, Indústria e Pecuária.
O diretor de Indicadores Econômicos e Sociais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o economista Ranulfo Vidigal, analisa que a instalação de novas empresas contribuiu para geração de empregos diretos, interferindo na economia local. Ele ressalta que a evolução na geração de novos postos de trabalho está também atrelado à condição de pagamento em dia dos servidores e fornecedores pelo governo.
“Nos dois últimos anos ocorreu forte recuperação do setor de Serviços, o que impactou diretamente no saldo positivo de empregos”, cita o economista acentuando: “Também teve como influência no papel multiplicador de renda o orçamento municipal, com obras de infraestrutura, transferências sociais e salários em dia”.
Vidigal ilustra que, “somente no mês de dezembro, a prefeitura injetou recursos na ordem de R$ 300 milhões na economia”. O subsecretário de Desenvolvimento, Concessões e PPPS, Felipe Knust, enfatiza que outro segmento que também vem se destacando em Campos é a criação de novos Microempreendedores Individuais (MEIs). “Conforme consta no sistema da Receita Federal, o total no município é de 37.201”.
ICM ECOLÓGICO - Knust exemplifica que as políticas implantadas pelo prefeito Wladimir Garotinho vêm contribuindo para a criação de empregos com carteira assinada: “Em relação ao número de MEIs, trata-se de uma possibilidade de milhares de pessoas que saíram da informalidade e passaram a ter cobertura previdenciária e obter empréstimos com juros baixos, efetuar contrações e tirar nota fiscal”, conclui.
Quanto ao ICMS Ecológico, o subsecretario de Meio Ambiente e gestor do programa no município, René Justen, comenta que em 2023, Campos pontuou também na Remediação de Vazadouro, gerando um recurso de R$ 2.857.492,26: “Atingiu 100% da população com a Coleta e Tratamento de Esgoto, caso ocorrido apenas em oito cidades do Rio do Janeiro”.
Justen realça que Campos chegou à pontuação máxima na Lei de Repasse, resultado conquistado por 23, dos 92 municípios do Estado; “Em relação ao ICMS Ecológico, comparando os três últimos anos, nosso município está na escala de crescimento no ranking; em 2021, estava na 29ª posição, avançando para a 17ª, em 2022 e finalizando 2023 na 13ª posição”.
De acordo ainda com o subsecretário, no Índice de Referência de Coleta e Tratamento de Esgoto (IrTE), Campos ficou na sexta colocação, “índice considerado excelente e que coloca o município como um dos melhores no setor de saneamento”. O programa é coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (Seas).
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