A rodovia liga a Baixada Campista à BR-101, tirando o trânsito pesado do centro da cidade Foto Divulgação
Rodovia interditada gera transtorno e prefeito cobra posição junto ao DER-RJ
Obras na Estrada dos Ceramistas está paralisada e órgão alega readequação de projeto
Campos – A paralisação das obras da Estrada dos Ceramistas (RJ-238), pelo Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), em Campos dos Goytacazes, está causando transtornos no trânsito em áreas do centro da cidade. O prefeito Wladimir Garotinho cobra um posicionamento do governo estadual.
“Infelizmente com a obra parada desde o final do ano passado, o transtorno é grande, com o trânsito pesado sendo levado para o centro da cidade, danificando o pavimento urbano”, reclama Wladimir ressaltando a importância da rodovia para aliviar o trânsito na região central: “A obra precisa ser concluída o quanto antes”.
“Enquanto a RJ- 238 não é reaberta, o tráfego pesado de veículos continua passando por dentro da cidade, com caminhões de tijolos e carretas para o Porto do Açu, em São João da Barra”, realça o prefeito pontuando que com o início da safra da cana-de-açúcar em maio a preocupação aumenta.
O jornal buscou informações junto ao DER-RJ que, por meio de nota, explica que a obra ainda passa por adequação do projeto. “A via permanece interditada até a conclusão da obra. O cronograma será divulgado assim que os ajustes ao projeto forem concluídos. O motorista tem como alternativa a Avenida Doutor Arthur Bernardes”, enfatiza o órgão.
SINDICATO AVALIA - Interditada desde novembro do ano passado estão sendo sobrecarregadas as Avenidas 28 de Março Arthur Bernardes. Além das carretas que transportam produtos para o Porto do Açu e caminhões de tijolos que seguem diariamente para o Rio de Janeiro.
O presidente do Sindicato dos Ceramistas, Matheus de Azevedo Henriques, aponta que diariamente, dezenas de caminhões saem da Baixada Campista com destino ao Rio de Janeiro, carregados de tijolos. “Por mês, são cerca de 4.500 a cinco mil veículos de grande porte trafegando dentro do município que, para o setor, representa prejuízos, porque, além de aumentar o percurso, aumenta gasto com combustível, observa.
Henriques avalia que a falta da Estrada dos Ceramista é significativa para nosso setor: “É considerável a quantidade de caminhões que passam pela rodovia. Com o início da moagem, ficará ainda pior o trânsito. O presidente diz que, através da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), foi informado que as obras serão retomadas ainda neste mês.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.