A partir dessa segunda-feira, o governo municipal decretou luto oficial de três dias, pela morte do papa Foto Divulgação

Campos – Até esta quarta-feira (23), Campos dos Goytacazes (RJ) está de luto oficial, pela morte do papa Francisco, Jorge Mario Bergoglio, ocorrida na madrugada dessa segunda-feira (21), no Vaticano. O decreto, assinado pelo prefeito Wladimir Garotinho, foi publicado em edição suplementar do Diário Oficial do Município.
O texto considera a profunda comoção causada pelo falecimento de Sua Santidade entre os fiéis católicos e em amplo setor da sociedade brasileira, “dada a sua trajetória de humildade, proximidade com os pobres e defesa incondicional da dignidade humana”.
Também reconhece oficialmente o legado espiritual, ético e humanitário deixado pelo papa, “como expressão de respeito, solidariedade e homenagem por parte do povo brasileiro, fica decretado o luto oficial de três dias”. Ele tinha 88 anos e se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões, após um período de 38 dias de internação.
Há um mês, Francisco teve alta e sua última aparição do Pontífice aconteceu durante o Domingo de Páscoa para dar a benção “Urb et Orbi” (para a cidade e o mundo) e pregou contra a guerra, pedindo um cessar fogo na Faixa de Gaza, entre Israel e Hama, na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos.
SEPULTAMENTO - O luto foi decretado em virtude do falecimento do líder da igreja católica, Apesar de evangélico, Wladimir destaca o líder da igreja católico uma figura de relevância mundial, com pontificado marcado pela promoção da paz, do diálogo inter religioso e da justiça social: “Já discordei de algumas de suas posições, mas reconheço sua fraternidade e o seu coração generoso”, diz o prefeito em postagem na rede social.
Wladimir comenta ainda que “o papa Francisco marcou sua vida na luta contra as injustiças e a favor da tolerância, da paz e do entendimento entre os povos de todas as crenças”. O sepultamento do papa está confirmado para o próximo sábado (26), a partir de 10h, horário de Roma (5h de Brasília).
A pedido do próprio, registrado em 2022, será em um túmulo simples na Basílica de Santa Maria Maior, igreja que ele considerava sua favorita em Roma; está localizada a poucos quarteirões da maior estação ferroviária da cidade, em uma área aonde é abrigada comunidade de imigrantes.