Wladimir adianta que outros mutirões serão programados, para solucionar demandas reprimidas e garantir mais qualidade de vida Foto César Ferreira/Divulgação

Campos – A partir de segunda-feira (8), mais de 1.600 cirurgias serão realizadas por conta da Secretaria de Saúde de Campos dos Goytacazes (RJ), em novo mutirão, lançado pelo prefeito Wladimir Garotinho nesta quarta-feira (3), no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo. Trata-se de uma ação estratégica visando a zerar a fila de espera.
Estão programadas cirurgias de vesícula, 600; bariátricas, 330; hérnia, 405; catarata, 250; e revascularização do miocárdio, 32; totalizando 1.617, distribuídas entre a Sant Casa de Misericórdia e o Hospital Escola Álvaro Alvin. Estarão sendo beneficiados pacientes inseridos no sistema da Regulação em Saúde.
A iniciativa está sendo viabilizada em razão de novos recursos financeiros oriundos de emendas parlamentares, transferências do Fundo Nacional de Saúde especificamente para realização desses procedimentos no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Campos e Hospital Escola Álvaro Alvim e integram o programa de redução de fila de espera por cirurgias.
Wladimir lembra que este é o sexto mutirão realizado desde a sua primeira gestão, com proposta de zerar a fila de espera. Ele adianta que outros serão programados, para solucionar demandas reprimidas e garantir mais qualidade de vida a quem por tanto tempo espera por isso.
“Os mutirões foram um sucesso no nosso primeiro governo e agora estão de volta com força total. Agora vamos buscar recursos para os próximos”, afirma o prefeito pontuando que a nova etapa é mais um grande passo dado na assistência à saúde da população de Campos, visando zerar ou reduzir significativamente a demanda de cirurgias.
“Os recursos são provenientes de emendas parlamentares, através do deputado federal Eduardo Bandeira de Mello, e do Ministério da Saúde, sendo este destinado diretamente para a Santa Casa”, ressalta Wladimir apontando que no Álvaro Alvim, os procedimentos foram divididos em bariátrica (30) e cataratas (218).
REGULARIZAÇÃO - “Já na Santa Casa, serão realizadas 300 bariátricas, 600 cirurgias de vesículas e outras 405 de hérnias, além de 32 revascularização do miocárdio para atender às 15 pessoas na fila e novas demandas”. O prefeito relata que a previsão é de que toda a fila seja zerada em até dois meses. “Um valor dessa emenda será destinado a cirurgias reparadoras pós-bariátricas”, adianta.
“Ativamente, estamos buscando mais recursos através de emendas parlamentares e outras fontes para viabilizar novos mutirões e atender a um número ainda maior de pessoas”, ratifica Wladimir assinalando que Campos tem uma cobertura populacional desafiadora e a rede de saúde atende também pacientes de outras regiões, o que aumenta a demanda.
“Sem o repasse correto de verbas para o atendimento desses pacientes externos, fica inviável”, salienta o prefeito pontuando que já está em discussão a necessidade de revisão dos convênios com o governo do estado para o atendimento de pacientes de fora do município.
Sobre a regularização das dívidas atrasadas por parte do estado, Wladimir diz que já foram quitados quatro dos 19 meses devidos: “Estamos conseguindo dialogar melhor com o estado, que já começou a pagar os atrasados. Com esse dinheiro entrando, vamos voltar a oferecer um melhor tratamento para toda a população”.
DEMANDA REPRIMIDA - Os avanços na saúde municipal são ressaltados pelo vice-prefeito Frederico Paes: “Encontramos uma saúde destruída; mas, apesar das dificuldades, houve progressos importantes para a população. Gostaria, também, de destacar a atuação do prefeito Wladimir em um momento desafiador para a saúde municipal”.
Na avaliação de Frederico, a dedicação e esforços de Wladimir para tentar solucionar questões, como a busca por recursos em Brasília e emendas parlamentares, têm sido fundamentais para superar os obstáculos. O secretário de Saúde, Paulo Hirano, confirmando que o principal objetivo do mutirão é reduzir a fila de espera e melhorar o atendimento à população.
“A iniciativa visa atender à demanda reprimida, especialmente em cirurgias bariátricas, e expandir para outros blocos cirúrgicos”, reforça o secretário acentuando que o projeto é mais um avanço significativo na saúde pública do nosso município, superando dificuldades financeiras com a intermediação do prefeito e vice-prefeito”.
Segundo o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Arthur Borges, atualmente há 10 mil pacientes aguardando por cirurgia bariátrica no estado do Rio de Janeiro: “Vamos zerar essa fila em Campos e também diminuir as esperas de outros procedimentos, embora novas demandas surjam constantemente, o que exige um acompanhamento constante”.