Manter a segurança no heliporto é prioridade da Infra, que para manter a eficiência tem realizado simulados Foto Divulgação

Mais artigos de O Dia
O Dia
Campos – A Infra Operações Aeroportuárias (Infra) investe não apenas nas estruturas operacionais visando elevar o padrão de eficiência e segurança do Heliporto Farol de São Tomé, em Campos dos Goytacazes (RJ); também se preocupa com o sistema de segurança do local, capacitando a equipe, inclusive através da simulação de acidentes.
Recentemente tratou de procedimentos em casos de incêndios; nesta quarta-feira (10), realiza, às 16h30, o quarto Exercício Simulado Emergência Aeronáutica (Esea). O objetivo é atestar o Sistema de Resposta a Emergência do Heliporto e capacitar colaboradores como socorristas e prepará-los para emergências reais.
A iniciativa segue alinhamento do Plano de Emergência do heliporto. Estarão envolvidos 20 colaboradores da Infra, administradora do heliporto, equipes das empresas instaladas no local e representantes de forças de segurança e emergência. Será simulado um acidente envolvendo aeronave, seguido de incêndio com sete vítimas.
A assessoria de imprensa antecipa que, “com uma abordagem colaborativa, todos os membros atuam de forma coordenada para controlar o incidente” e informa que, antes do simulado, às 15h, os participantes assistirão a uma palestra organizada pelo Grupo de Resgate Voluntário (GRV) sobre procedimentos de primeiros socorros e resgate das vítimas.
O fluxo de passageiros no heliporto registra crescimento superior a 40% este ano, da mesma forma que o número de pousos e decolagens, refletindo o resultado de investimentos estruturais e operacionais. O aeródromo dispõe de 18 posições para helicópteros, além de quatro hangares, salas de briefing, espaços administrativos, lanchonete, nove balcões de check-in e capacidade para receber cerca de três mil passageiros por dia.
Quanto ao sistema de segurança, possui Seção Contra-Incêndio (SCI), equipada com viaturas de combate a incêndio, apta a atender emergências aeroportuárias e aeronáuticas, realizando simulados periódicos de emergência e reduzindo o tempo de resposta em situações críticas. “Desde 2024, toda a operação é abastecida por energia 100% renovável, reconhecimento que rendeu o Selo Verde à unidade”, pontua a assessoria.