Uma das orientações pontuadas é que solo bem tratado recicla nutrientes e se torna mais fértil Foto Secom/Divulgação

Carapebus – “Desenvolver um pensamento crítico na população sobre a importância da correta utilização do solo, como um recurso natural para a produção de alimentos” é a proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ratificada no último sábado (15), por conta do Dia Nacional da Conservação do Solo.
A data está oficializada desde 13 de novembro de 1989, através do decreto de lei nº 7.876, e o prefeito de Carapebus (RJ), Bernard Tavares Didimo, não deixa passar em branco; por meio da Secretaria de Meio Ambiente, o governo municipal destaca a importância que a terra tem para diversas áreas e do dia a dia.
Em mensagem postada pela Secretaria de Comunicação (Secom), a Meio Ambiente defende que o solo é a base da produção de alimentos, “usado como filtro e reservatório de água e ajuda no desenvolvimento humano e é imprescindível na existência humana”.
A postagem lembra que o Dia Nacional da Conservação do Solo ficou estabelecido como forma de criar hábitos de preservação: “Atualmente, segundo a Fundação Oswaldo Cruz, em 2021, estima-se que 33% dos solos do mundo estão desgastados, diz”.
A secretaria orienta que a principal forma de cuidar do solo é abordando o assunto de forma sistêmica, “sob os aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais para estabelecer um controle melhor dos problemas que afetam nosso principal meio de produtividade atualmente”.
De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no final de 2022, aponta que “entre os mais de 500 tipos de solos existentes no Brasil, 29,6% têm boa potencialidade ao desenvolvimento agrícola, mas apenas 2,3% se encaixam na nomenclatura muito boa”.
Como alternativas para ajudar na conservação e preservação dos solos, o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas indica: atenção com o lixo, fazendo coleta seletiva; conservação da vegetação nativa, evitando desmatamento; reflorestamento de áreas degradadas; combate a erosão, seja por meio da rotação de culturas ou impulsionando o uso de meios tecnológicos.