Fernando MansurO DIA

No livro O Espaço, o Tempo e o Eu, de E. Norman Pearson (esgotado), há um capítulo sobre “Os dias de nossa vida”, em que o autor discorre sobre os pontos principais da vida de uma pessoa, a cada sete anos. Hoje trago, sinteticamente, a reflexão dele sobre o ciclo que vai de 63 a 70 anos e mais.
“O homem agora deveria recapitular os anos de sua vida física. Não deverá ser um retorno a viver no passado, mas trazer o passado ao presente e rememorar os acontecimentos da encarnação, a fim de extrair deles todo o valor possível, como uma preparação para o tempo de transição da existência física para o mundo astral.
Dessa maneira, o homem/a mulher pode preparar-se para que, quando entrar no mundo novo, esteja apto para aproveitar as posteriores oportunidades de progresso que lhe serão oferecidas. O valor do conhecimento da Teosofia nesta época (velhice) é incalculável, pois então o ocaso de nossos dias terrenos pode ser preenchido com ações significativas.
Tais ações não dependem de circunstâncias externas porque dentro de nossa própria mente subconsciente possuímos tudo quanto necessita revisão, aguardando o chamado ao estado consciente. O homem/mulher deveria manter em si todas as suas faculdades superiores até o último dia na Terra.”
H.P. Blavatsky, em A Voz do Silêncio, pontua: “Sejas perseverante como aquele que resiste eternamente. Tuas sombras vivem e se desvanecem. Aquilo que em ti viverá para sempre, aquilo que em ti conhece, porque é conhecimento, não é da vida efêmera. É o homem que foi, que é e será, para quem a hora jamais soará.”
A viagem não para aqui. Estejamos preparados para o próximo desembarque. Podemos. Vamos!
Fernando Mansur