Por muitas vidas temos sido egoístas; nossas mentes nos conduzindo quase sempre aos interesses próprios. Enganamos, dissimulamos, ludibriamos, conquistamos posições e, de fato, nos perdemos.
Posses materiais sem caráter e ética são desperdícios no cômputo de nossa evolução espiritual. Riqueza e pobreza são situações relativas do ponto de vista espiritual.
Somos espíritos encarnados; mudam os personagens que representamos, mas cada um carrega consigo os avanços e retrocessos dos anteriores.
Vivemos hoje mais uma oportunidade de aprendizados e de reajustes.
"Viver e não ter a vergonha de ser feliz". Vida, minha vida, o que tenho feito de ti? Nossa vida é a soma do que vivemos a cada dia.
Morrer é nascer ao contrário. Quando chegarmos ao "outro lado", poderemos ser recebidos por seres de luz e fogos de artifício, como aconteceu quando nascemos. Ao "desembarcarmos", um foco de luz será lançado sobre nossa sacolinha cármica. Um Anjo provavelmente acompanhará a revisão que faremos de nossos atos, com amor e benevolência. Sem julgamentos, mas com consciência, teremos uma ideia clara de tudo que fizemos e suas repercussões.
Descansaremos por um tempo, enquanto nos preparamos para "descer" de novo para um outro passo desta longa caminhada evolutiva. Em que ponto estamos dela? Não sabemos, só sabemos que é preciso prosseguir, ajudando, colaborando, resistindo.
"Nossa principal meta deve ser ver as coisas como elas existem à nossa volta e tentar melhorá-las, e não perder tempo em especulações intelectuais", como sugere O Catecismo Budista, de H.S. Olcott, presidente-fundador da Sociedade Teosófica.
Caminhemos. Podemos. Vamos!