Mário Quintana perguntou para Drummond: Cadê o Vinicius?
Anda passeando com Bandeira pelo céu, poetando com Irene preta, Irene boa, Irene sempre de bom humor.
O céu só faz sentido porque nele estamos rodeados daqueles que amamos.
Naquela mesa não pode faltar ninguém, e não falta, porque nossa imaginação completa o que faltar. Este é um dom ou um poder à nossa disposição: a imaginação.
Como será caminhar pelas estrelas e ver a vida de lá? Ou daqui mesmo, só que por um outro olhar. Ou  como transcreveu Muniz: "Ver o que todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou".
Vinicius, Quintana, Drummond, Bandeira... Agora, vocês podem viajar e atravessar paredes e espaços num piscar de olhos.
O que andam fazendo por aí? Será que continuam inspirando outros poetas? Será que estão soprando versos em ouvidos apaixonados e ávidos por tocar corações?
E Tom, prefere agora plantar árvores ou canções?
Daquilo que vocês já viram, o que podem nos contar? Será que aqui acreditarão?
Versos e música são portas, janelas, escadas para o infinito, como a Escada de Jacó ou as cordas feito degraus do bandolim do outro Jacob, por onde se elevam os que sabem amar. Daquela altura veem-se coisas que das planícies não divisamos.
Quem viver, verá, porque morte não existe e tudo que é sólido um dia desmancha no ar. Mas a essência permanecerá. E é disso que se trata quando uma poesia é escrita e uma música é composta, porque não vivemos sem o belo.
Viva o poeta! Salve o compositor popular! Junto com Villa, Mozart, Bach, Debussy... Por aí. Vamos!