Esta é uma história relativamente comum. Filhos que crescem carregando consigo determinadas frustrações. E a situação vai passando de uma geração à outra. Geralmente, o clima se alterna nas relações familiares. Há brigas, desavenças ocasionais, gestos amorosos, muita luta, esforço para que os filhos estudem, se formem, tenham um emprego, sigam em frente.
Porém, meninos ou meninas podem nascer com características que requeiram cuidados especiais. Mas nem sempre isso é levado na devida conta... e o tempo vai passando. A questão espiritual também é negligenciada ou não percebida. Poder haver necessidade de uma maior atenção nessa área ou mesmo de um “tratamento” espiritual ou psicológico.
Em famílias com muitos filhos, principalmente, a luta pela sobrevivência costuma encobrir evidências que, mais tarde, podem cobrar seu preço. O temperamento de alguns familiares pode dificultar uma convivência mais harmoniosa e levar a sérias desavenças, produtoras de afastamentos duradouros.
Entretanto a vida segue, como sempre. Mas eis que de repente surge algum fato grave... Alguém adoece seriamente e passa por uma situação que requer cuidados urgentes. Mas as pessoas já não se falam, estão longe umas das outras.
É aí que entra a benevolência divina, inata no Homem. A dor aguda fará com que esses parentes se reaproximem, se busquem, se enfrentem amorosamente, se ajudem, numa busca de soluções. Brigas antigas são esquecidas, mágoas são lavadas, e um abraço gigantesco propiciará a cura tão esperada. De fato, serão muitas curas, porque, de um modo ou de outro, todos estavam precisando desse mesmo remédio para sarar velhas feridas.
Não esperemos a situação chegar a este ponto. Podemos nos reaproximar antes.
Que estamos esperando! Vamos!