Há um lado oculto da arte. Artistas geralmente recebem inspiração de outros planos, embora nem sempre conscientemente. Determinadas pessoas – por serem mais intelectualizadas – às vezes podem não admitir esse aspecto transcendental, místico ou metafísico, digamos assim. "Pero que las hay, las hay".
Na estupenda biografia de Helena Blavatsky, escrita por Sylvia Cranston (Editora Teosófica), há toda uma parte (Os Cem Anos Posteriores) dedicada à influência exercida pela Teosofia nos campos científico, artístico e religioso, a partir de seu reaparecimento em finais do século dezenove. H.P. Blavatsky foi então a principal
porta-voz dos Mestres que queriam transmitir uma "nova" mensagem ao mundo carente, perdido e desesperançado.
Além de ter sido rasgado um véu na natureza no campo científico, a arte também se beneficiou amplamente dessa abertura. Escritores/poetas como W. B. Yeats, James Joyce, George W. Russel, Frank Baum (O Mágico de Oz), entre outros, beberam na fonte de livros como Isis Sem Véu (1877) e A Doutrina Secreta (1888).
O mesmo ocorreu no campo da música e da pintura. Na pintura, sobressaíram-se Wassily Kandinsky, Piet Mondrian, Paul Klee e Paul Gauguin. E na música, Gustav Mahler, Sibelius e Scriabin. 
Suas biografias estão recheadas de passagens em que fazem alusão à influência que a Teosofia exerceu em suas vidas.
Outro gigante da pintura, Nicholas Roerich menciona como Blavatsky "previu a importância futura dessa grande força criativa que irá ajudar a construir o mundo do futuro, pois a arte é a ponte mais curta entre os diferentes povos".
As obras desses artistas estão disponíveis para nossa contemplação.
Pesquisemos. Busquemos. Vamos!