É dito que o que existe no macro encontra-se também no micro, ou seja, em cada um de nós vibram em miniatura as partículas que compõem o universo. Isto é bem lógico, já que somos parte da Unidade.
O que quero dizer com essa introdução é que nós somos as partículas que compõem o mundo em que vivemos. Se o mundo está este caos para os sentidos deve ser porque suas partes somadas produzem este resultado aparente. 
Há muitos mistérios na vida e muitas verdades encobertas, segredos bem guardados. Só que nada disso passa despercebido pela teia da existência, que vibra a cada ação praticada.
O que podemos fazer? Somos um micromundo e vivemos cercados de outros tantos. Uma família é um universo que precisa estar equilibrado para funcionar bem. E na família existe uma hierarquia. Como está ela, no geral? Ela é obedecida? Seus ocupantes sabem de sua posição e função nela?
O mundo é uma grande família, a soma de todas elas. O que seus componentes andam fazendo às escondidas? Que danos temos causado na família humana a partir de nossas ações individuais?
A vida não tira férias, é um constante vir a ser. Não existe aposentadoria para a vida. E o novo sempre vem. De uma crise pode surgir uma boa oportunidade para nos reinventarmos.
Que nossa intuição nos guie pelos melhores caminhos dessa imensa via láctea, onde tudo está germinando incessantemente, causas e efeitos produzindo mutação constante.
Erguer os olhos para o céu é mirar o nosso coração. Somos essencialmente bons. Há esperança. Podemos colaborar com ela. Vamos!